Na Terça-Feira, os Tokio Hotel apresentar-se-ão no Wiener Stadthalle. A entrevista que se segue foi dirigida por uma menina de 14 anos.
Ao que é que vocês associam a Áustria, que memórias têm do país?
Bill: Bons concertos, definitivamente, tivémos montes de bons espectáculos aqui na Áustria. E a Áustria foi o primeiro país no qual o nosso primeiro single, “Durch den Monsun” se tornou número um nas tabelas.
No que é que os fãs austríacos diferem dos outros?
Bill: Isso não depende do país, depende de cada fã. Os nossos fãs são sempre fiéis e enérgicos. No Norte, no Sul. Muito dificilmente se vêem as diferenças.
Lançaram, há pouco tempo, o vosso terceiro álbum, Humanoid. Em que é que este é diferente dos outros álbuns?
Bill: Experimentámos coisas novas, a nossas músicas ficaram mais electrónicas. Também levámos o nosso tempo no novo álbum e não nos pressionámos a nós mesmos. Eu e o Tom co-produzimos o álbum pela primeira vez. Para nós foi uma experiência completamente diferente. Eu penso que, Humanoid, tem um som completamente diferente dos outros álbuns. Mas ainda assim quando ouves, sabes que é Tokio Hotel.
O que é que vocês consideram não-humano?
Bill: Máquinas e robots acima de tudo. Tudo o que seja inventado pelos humanos.
Tom: Eu acho que é desumano quando as pessoas são mesquinhas e rancorosas. O que também é completamente mau para mim é quando os humanos matam animais.
Vocês têm muitos fãs. Mas por outro lado, há muita gente que também não gosta de vocês. Como lidam com isso?
Bill: Isso é algo que nos acompanha desde o início da nossa carreira. Crescemos com a ideia de que as pessoas não gostam de nós. Mas também devemos muito às pessoas que não gostam de nós. Também foram elas que nos fizeram famosos.
Vocês estão sujeitos a muita coisa, a vossa vida privada não terá, de alguma forma, mudado?
Tom: Completamente! Já não temos vida privada. É o preço a pagar. Isto não é um trabalho normal.
Há alguma coisa da qual sintam falta?
Bill: Quando estamos em tour, sentimos falta das nossa camas, da nossa família, dos nossos amigos e dos nossos cães.
O Georg é o único que tem namorada. Há novidades da vossa parte Bill, Tom e Gustav?
Bill/Tom: Infelizmente não há novidades. Nós acreditamos em amor à primeira vista. Especialmente o Bill gostaria de ter uma relação mais sólida. Mas nenhum de nós tem um ideal de como a rapariga de sonho deve ser. O Georg pode considerar-se um sortudo! Mas é claro que iremos procurar quando estivermos na Áustria.
A indústria musical é, como é claro, muito cansativa. Há momentos em que se arrependem de ser famosos?
Tom: É claro que há situações dessas, mas com 15 anos tomámos esta decisão, por isso há que continuar, não há volta a dar.
O que estariam a fazer agora se não fossem músicos?
Bill: Eu continuo a achar que iriamos fazer música. Mas seriamos músicos desempregados que tocariam em discotecas.
Tom: (ri) Ou eu iria ganhar dinheiro a fazer filmes pornográficos.
Bill e Tom, vocês são gémeos e estão praticamente todo o dia juntos, não se fartam um do outro por vezes?
Tom: Não, na verdade não. Somos gémeos verdadeiros. Estamos muito próximos um do outro e também sabemos tudo um sobre o outro. Claro que por vezes discutimos e até lutamos, no entanto somos apenas uma pessoa.
Bill, imaginas uma carreira como modelo depois de teres desfilado pela primeira vez?
Bill: Não consigo imaginá-lo enquanto trabalho a tempo inteiro, mas como uma actividade paralela. Se continuar a ter ofertas. Foi divertido desfilar. Assim como também o é trabalhar com grandes fotógrafos, isso também seria fabuloso.
Têm a oportunidade de ser chanceleres por um dia. O que mudariam nas leis?
Bill: Mudaríamos muita coisa no sistema escolar e arranjaríamos um sistema unificado. Avaliaríamos melhor os professores, tendo em conta a qualidade.
Tom: Eu diminuía os impostos para metade.
Onde se vêem daqui a cinco anos?
Bill: Provavelmente continuaremos como estamos e a fazer concertos na mesma.
Tom: Teremos provavelmente umas olheiras ainda maiores mas sempre percorrendo o mundo e lançando álbuns.
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